Crack

Crack é uma droga ilícita de baixo custo que pode provocar dependência. Provoca aumento dos batimentos cardíacos, perda do apetite e euforia.
Embalagem de plástico com porção de crack em fundo escuro
O crack é produzido da cocaína e destaca-se por seus efeitos rápidos no organismo.
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Crack é uma droga ilícita, ou seja, que não pode ser produzida ou vendida em nosso território. Trata-se de uma forma cristalizada da cocaína e é também uma variação mais barata dessa droga. O crack é, geralmente, fumado em cachimbos improvisados, e recebeu essa denominação devido ao barulho que as pedras produzem ao serem queimadas.

Após a utilização, o crack produz efeitos como aumento da euforia, do estado de alerta, da sensação de poder, da pressão arterial e da frequência cardíaca. Pode levar ao desenvolvimento de problemas cardíacos, respiratórios e afetar o sistema nervoso.

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Resumo sobre crack

  • O crack é uma variação da cocaína que pode ser fumada.

  • É produzido da cocaína, água e do bicarbonato de sódio ou amônia.

  • É geralmente queimado em cachimbos, mas pode ser também misturado com maconha ou tabaco.

  • Provoca efeitos muito rápidos após a inalação.

  • Seus usuários podem ficar muito tempo sem dormir ou se alimentar.

  • Aumenta a sensação de euforia, reduz a sensação de fome, aumenta a frequência cardíaca e provoca sensação de prazer.

  • Seu uso frequente pode provocar psicose, problemas cardíacos e respiratórios.

  • Pode causar dependência.

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O que é o crack?

O crack é uma droga ilícita utilizada em todo mundo, e nada mais é que uma variação da cocaína. Enquanto a cocaína apresenta-se na forma de pó e é consumida tradicionalmente por via intranasal ou intravenosa, o crack se encontra na forma cristalizada e é, geralmente, fumado. O crack pode ser também quebrado em pedaços menores e misturados ao tabaco ou maconha, formando o que se conhece popularmente como mesclado, pitico ou basuco.

Como o crack é produzido?

Como salientando, o crack é a cocaína transformada de forma a possibilitar seu consumo por meio do fumo. A droga foi inventada na década de 1980 e espalhou pelo mundo, entre outros motivos, pelo custo baixo de produção, uma vez que pouca quantidade de cloridrato de cocaína é necessária para produzi-la.

A cocaína é retirada da planta Erythroxelum coca. As folhas dessa planta são maceradas e misturadas com solventes, como o querosene. Forma-se então uma pasta, a qual é tratada com ácido clorídrico para a formação do cloridrato de cocaína. O cloridrato de cocaína é o pó inalado pelos usuários de cocaína. O cloridrato de cocaína se transforma em crack se for acrescido de água, bicarbonato de sódio ou amônia e aquecido. O crack apresenta-se na forma sólida e é insolúvel em água.

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Como é feito o uso do crack?

O usuário de crack, geralmente, faz uso da droga aspirando a fumaça produzida por sua queima. É comum que a queima seja feita em cachimbos improvisados, os quais podem ser fabricados com tubos de PVC ou latinhas. O crack recebe essa denominação devido ao barulho que as pedras produzem ao serem queimadas. Algumas pessoas fazem uso da droga quebrando-a e misturando-a com maconha ou tabaco.

Quais as consequências do crack no organismo?

O crack é uma droga que provoca diferentes efeitos no organismo no curto e longo prazos. A fumaça provocada pela queima da droga chega aos pulmões, e, rapidamente, a substância atinge a corrente sanguínea e o cérebro. A euforia provocada pela droga pode ser sentida cerca de 10 a 15 segundos após a sua inalação.

Assim que a droga é utilizada, algumas alterações podem ser percebidas, como:

  • sensação de prazer e satisfação;

  • aumento do estado de euforia e alerta;

  • sensação de poder;

  • aumento da autoestima;

  • aceleração dos batimentos cardíacos;

  • aumento da pressão arterial;

  • tremores;

  • suor intenso;

  • dilatação das pupilas.

Alguns autores relacionam o consumo do crack com o aumento de comportamentos violentos, entretanto, a agressividade pode estar relacionada não apenas com o uso de drogas, mas também com fatores socioculturais e de personalidade.

É comum que usuários de crack passem horas consecutivas fazendo uso da droga, o que acaba afetando o sono e alimentação dessas pessoas. A falta de apetite provocada pela droga pode levar, com o tempo, ao desenvolvimento de desnutrição grave, responsável por uma queda na imunidade do indivíduo. Com o sistema imune fragilizado, o usuário de crack pode também desenvolver doenças oportunistas, como pneumonia e tuberculose.

As consequências no longo prazo do uso do crack incluem problemas cardíacos, doenças pulmonares e até mesmo doenças psiquiátricas, como psicose, alucinação e paranoia. No sistema nervoso, o crack provoca problemas cognitivos, afetando, por exemplo, a capacidade de raciocínio e memorização.

O uso do crack também está relacionado com o desenvolvimento de queimaduras devido à inalação do vapor da droga em altas temperaturas. Essas lesões podem atingir face, olhos, dedos, mãos, boca, orofaringe, epiglote e laringe. Partículas incandescentes, provenientes dos recipientes utilizados para queimar a droga, também podem provocar acidentes.

Quatro homens consumido drogas em sala de estar
O consumo de drogas, lícitas ou ilícitas, expõe os usuários a comportamentos de risco.

Usuários de crack bem como de outras drogas também estão sujeitos a se exporem com mais frequência a situações de risco, como envolvimento com o tráfico de drogas, prostituição e sexo desprotegido. Como muitos usuários vivem em condições de vulnerabilidade social, é frequente que pessoas assumam alguns riscos para conseguirem a droga.

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Como ocorre a dependência do crack?

Os usuários de crack, comumente, desenvolvem dependência severa da droga rapidamente. Em algumas situações, a dependência é observada após poucas semanas de uso. Essa relação de dependência está relacionada com a forma que o crack age em nosso organismo. Em poucos segundos, o usuário é capaz de experimentar a sensação de prazer produzida pela droga, entretanto, em poucos minutos, o efeito desaparece. Com isso, o usuário tende a usar a droga diversas vezes, de modo a garantir e permanecer com o efeito desejado.

Vale destacar, no entanto, que a dependência de drogas não está associada apenas ao tipo de droga que o indivíduo está utilizando. Ela está relacionada também com fatores psicológicos, comportamentais e biológicos, por exemplo.