Febre amarela

A febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido pela picada de um mosquito. Apresenta-se na forma silvestre e urbana. Na forma grave, pode levar a óbito.
 A febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido pela picada de um mosquito e pode levar a óbito
A febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido pela picada de um mosquito e pode levar a óbito
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A febre amarela é uma doença infecciosa endêmica de algumas regiões da América do Sul e da África e é causada por um vírus do gênero Flavivirus. Esse gênero pertence à família Flaviviridae, na qual se encontram vírus causadores de outras enfermidades na espécie humana, como a dengue.

Existem duas formas dessa doença: a silvestre e a urbana. Elas se diferenciam pela forma de transmissão.

Transmissão 

A transmissão ocorre pela picada de um mosquito. Na América do Sul, ocorre da seguinte forma:

  • Urbana: O mosquito Aedes aegypti infectado transmite diretamente o vírus ao homem;

  • Silvestre: Os principais transmissores são mosquitos do gênero Haemogogus e Sabethes, principalmente a espécie H. Janthinomys. Esses mosquitos transmitem a doença principalmente a macacos, mas se o homem adentra regiões de matas, pode também ser contaminado.


Sintomas

A febre amarela pode ser assintomática ou apresentar os sintomas a seguir, que podem desaparecer em poucos dias:

  • febre;

  • calafrios;

  • dor de cabeça intensa;

  • dores no corpo;

  • náuseas;

  • fraqueza.

Em casos mais graves, a pessoa infectada pode apresentar:

  • febre alta;

  • lesões no fígado, ocasionando a icterícia (coloração amarelada da pele e da esclera - região branca dos olhos);

  • hemorragia (principalmente no trato gastrointestinal);

  • insuficiência de múltiplos órgãos;

  • óbito.

Prevenção 

As formas de prevenção são o combate aos vetores (mosquitos transmissores) e a vacinação. A vacina contra a Febre Amarela está presente no calendário nacional de vacinação. A primeira dose é aplicada em bebês com nove meses de idade e uma dose de reforço é aplicada aos quatro anos de idade. Em casos de emergência, pode-se antecipar a vacinação para os seis meses. Pessoas que vivem ou vão visitar municípios que estão em áreas com surtos da doença devem ser vacinadas.

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Em junho de 2016, uma nova regulamentação sobre a vacinação foi elaborada com base em diversos estudos. Ela determina que apenas as duas doses já são suficientes para a imunização do indivíduo, não sendo mais necessária a dose de reforço a cada 10 anos.

Indivíduos a partir de cinco anos de idade que nunca foram vacinados devem receber as duas doses. Se tomaram apenas uma dose, devem receber a dose de reforço.

A vacina é contraindicada para pessoas acima de 60 anos, gestantes e lactantes e, assim como em pessoas com deficiência imunológica, o médico deve ser consultado para avaliar o quadro clínico do indivíduo caso haja extrema necessidade de vacinação.

Tratamento 

Em casos de suspeita da doença, o médico deve ser consultado. O tratamento geralmente consiste em alívio dos sintomas e acompanhamento para verificar se a doença não evoluiu para um estágio mais grave.

Por Ma. Helivania Sardinha dos Santos