Mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa é uma enfermidade conhecida popularmente como doença do beijo. É causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV).
O vírus Epstein-Barr é responsável por provocar mononucleose infecciosa.

A mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo, é uma doença viral transmitida a partir do contato íntimo com a saliva da pessoa doente. O vírus causador da enfermidade é o Epstein-Barr (EBV), micro-organismo da família Herpesviridae mundialmente disseminado. A mononucleose pode ser sintomática ou assintomática. Em alguns casos, causa complicações.

O indivíduo diagnosticado com mononucleose pode apresentar sintomas como febre, mal-estar e dores na garganta. Para realizar seu diagnóstico, é necessário observar os sintomas do paciente e fazer exames laboratoriais. A doença geralmente se cura sozinha, não havendo nenhum antiviral específico para o problema. Os medicamentos utilizados visam apenas tratar os sintomas.

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Resumo sobre a mononucleose infecciosa

  • Mononucleose infecciosa é uma doença causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV).
  • A doença ficou conhecida popularmente como doença do beijo, pois é transmitida por meio do contato com a saliva.
  • Dor de garganta, febre e aumento dos linfonodos são sintomas que podem aparecer em caso de mononucleose infecciosa.
  • Não há medicamentos específicos para a mononucleose.
  • Repouso e hidratação são recomendados para indivíduos com a infecção.

O que é a mononucleose infecciosa?

Conhecida popularmente como doença do beijo, a mononucleose infecciosa é uma patologia transmissível provocada por um vírus, o Epstein-Barr (EBV), também chamado de herpes vírus 4 (HHV-4). Estima-se que mais de 90% dos indivíduos adultos já tiveram contato com esse patógeno. Assim como outros vírus da família Herpesviridae, o EBV não é eliminado do organismo, permanecendo em latência mesmo após a cura da doença.

Mononucleose infecciosa é uma doença febril aguda, geralmente benigna e com baixa letalidade. Normalmente, a infecção por EBV é assintomática, sendo pouco expressiva em crianças. A ocorrência de sintomas é mais comum em adolescentes e adultos.

Transmissão da mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa é uma doença transmitida por meio do contato com a saliva do doente, sendo a nasofaringe a porta de entrada para o vírus. A enfermidade ficou popularmente conhecida como doença do beijo devido ao fato de a transmissão se dar por via oral. A transmissão por meio de transfusão sanguínea ou relação sexual é rara.

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Sintomas da mononucleose infecciosa

Conhecida por seu polimorfismo clínico, a mononucleose varia desde situações em que o paciente é assintomático até casos graves que podem levar o indivíduo à morte. A mononucleose infecciosa apresenta três manifestações clínicas clássicas:

  • febre, com temperatura axilar acima de 37,5 °C;
  • faringoamigdalite, processo inflamatório que acomete amígdalas e faringe, causando dor de garganta;
  • linfadenopatia, o aumento dos linfonodos.

Esses, no entanto, não são os únicos sintomas. A doença pode provocar ainda:

  • manchas na pele;
  • odinofagia  (dor ao engolir alimentos);
  • hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e do baço);
  • dor abdominal;
  • náuseas;
  • vômitos;
  • tosse;
  • artralgia (dor nas articulações).
A mononucleose infecciosa pode desencadear dor de garganta, febre e manchas na pele.

A fadiga é também um sintoma frequente, sendo relatado como prolongado. Alguns pacientes demoram meses para que sua energia seja recuperada.

Em certas situações, apesar de raras, podem ocorrer complicações neurológicas. Nesse caso, podemos citar paresia de nervos cranianos, mielite transversa e síndrome de Guillain-Barré. Outras complicações possíveis em caso de mononucleose são a insuficiência hepática e a rotura esplênica (ruptura do baço). Vale destacar que a infecção pelo vírus EBV também está relacionada ao desenvolvimento de neoplasias.

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Diagnóstico da mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa é diagnosticada por meio da análise atenta dos sintomas do paciente e da realização de exames específicos. O hemograma, em caso positivo, indica leucocitose com elevada linfocitose atípica. Segundo a publicação do Ministério da Saúde Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso, para a confirmação laboratorial, é importante realizar testes rápidos de detecção de anticorpos heterófilos e/ou de anticorpos específicos para o vírus Epstein-Barr.

Tratamento da mononucleose infecciosa

De maneira geral, a mononucleose é uma doença autolimitada, ou seja, possui um período restrito, cursando para seu fim sem tratamento. A maioria das pessoas com mononucleose infecciosa se cura sem apresentar sequelas.

Até o momento, não há um medicamento antiviral específico para a patologia. O tratamento visa tratar os sintomas e inclui antitérmicos e analgésicos. Além disso, recomenda-se que o paciente fique em repouso e se hidrate bem. Em casos de complicação, medidas mais específicas devem ser tomadas.

Por Vanessa Sardinha dos Santos